Thursday, September 14, 2006

Objetivos do Milênio podem ter mais metas

Nova York, 14/09/2006
Objetivos do Milênio podem ter mais metas Kofi Annan propõe que ODM englobem outros quatro pontos, entre eles acesso a tratamento da Aids e redução da perda da biodiversidade.

O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, está sugerindo a inclusão de novos itens nos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, (ODM, uma série de alvos em áreas como pobreza, educação e meio ambiente que os países da ONU se comprometeram a atingir até 2015). Annan propõe acrescentar, aos oito Objetivos e 18 metas atuais, quatro metas, uma delas ampliando outra já existente: a universalização do trabalho digno e do acesso à saúde reprodutiva, disseminar ao máximo o acesso ao tratamento da Aids até 2010 e reduzir significativamente a perda da biodiversidade até 2010.
A recomendação foi expressa em um
relatório de Annan sobre o trabalho realizado pela ONU em 2005. As modificações, afirma o secretário-geral no documento publicado em agosto, são baseadas nas sugestões dos representantes dos países presentes na Cúpula Mundial de 2005. “Os líderes mundiais concordaram com algumas importantes metas. Portanto, eu recomendo a incorporação desses compromissos na lista de metas usadas para dar continuidade à Declaração do Milênio”, diz.
Ao
primeiro Objetivo (erradicar a extrema pobreza e a fome), seria acrescentada a meta de universalização do trabalho produtivo e decente para todos, incluindo mulheres e jovens. No quinto Objetivo (melhorar a saúde materna), seria incluído o acesso universal à saúde reprodutiva. Ao sexto (combate a doenças), seria adicionada a meta de disseminação do tratamento do HIV. E o sétimo Objetivo (garantir a sustentabilidade ambiental) passaria a englobar a redução da perda da biodiversidade. Os indicadores específicos para monitorar essas metas seriam definidos por um grupo de especialistas.
A proposta foi elogiada pelo diretor-geral-adjunto da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), Alexander Müller. Segundo ele, a deterioração do meio ambiente, especialmente a perda da biodiversidade, pode dificultar muito o sucesso dos Objetivos do Milênio.
Kofi Annan propõe ainda alterações no
objetivo oito (estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento), que deixaria de englobar a meta 16 (executar estratégias que permitam que os jovens obtenham um trabalho digno e produtivo), já que ela passaria a integrar o primeiro ODM.
Fonte, http://www.onu-brasil.org.br/, consultado a 14 de Setembro de 2006.

Wednesday, September 13, 2006

ONU quer que as empresas prestem conta de ações sociais

ONU quer que as empresas signatárias do Pacto Global — iniciativa da organização que incentiva a responsabilidade social — prestem contas sobre o andamento de seus projetos. Para estimular a prática, definida como obrigatória no termo de adesão ao pacto, as Nações Unidas realizaram um encontro para apresentar a corporações do calibre de Nestlé, Repsol e HSBC, entre outras, quatro sistemas de monitoramento escolhidos como modelos na apresentação dos resultados obtidos.Entre os sistemas escolhidos está um desenvolvido no Brasil, pelo Grupo Pão de Açúcar, que disponibiliza on-line informações sobre as iniciativas da empresa ligadas a cada um dos dez princípios do programa. Além de apresentar os 10 compromissos do Pacto Global, a página descreve os projetos do grupo, registra as últimas ações de cada um — como início de atividades ou alocação de recursos — e faz uma breve avaliação do desemepenho.O ponto forte desse método foi o foco nos compromissos definidos pelo Pacto Global, de acordo com José Pascowitch, consultor da empresa. “O modelo criado pelo Grupo Pão de Açúcar permite que qualquer pessoa acompanhe o que está sendo feito no âmbito do programa. Isso facilita muito o reporte de dados e informações”, destaca.Ele conta que durante o 2º Workshop sobre Comunicação de Progressos, realizado no Palácio das Nações, em Genebra, os participantes discutiram como motivar as empresas que aderiram ao programa a prestarem conta sobre os resultados de suas ações de responsabilidade social. “Informar o andamento dos projetos não é apenas importante, é uma das obrigações previstas no Pacto”, ressalta.
Fonte, PNUD, Brasil

The Amsterdam Conference

Featuring the Release of the G3 GuidelinesAmsterdam, 4-6 October 2006

The Amsterdam Conference on Sustainability and Reporting

Vai realizar-se de 4 a 6 de Outubro "The Amsterdam Conference on Sustainability and Reporting" .

OIT - Organização Internacional do Trabalho - Informação, Links ( em Português)

"Reduzindo o déficit do trabalho decente"

OIT - Organização Internacional do Trabalho (em Espanhol)

Promover un trabajo decente para todos

ONU pede ajuda da OTAN para deter ópio afegão

Bruxelas, 12 de setembro de 2006

O Diretor Executivo do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), Antonio Maria Costa, pediu reforço internacional urgente para que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) consiga controlar a produção de ópio no Afeganistão, especialmente na região Sul.
A declaração foi feita na apresentação da
Pesquisa sobre o Ópio no Afeganistão 2006 realizada anualmente pelo UNODC, divulgada hoje em Bruxelas, na Bélgica. Antonio Maria Costa observou que a produção crescente no Afeganistão é mais acentuada nas províncias ao Sul, como Helmand e Kandahar, que considerou praticamente terras sem-lei. “Na turbulenta região Sul, é preciso reforçar a resposta contra insurgentes e contra o narcotráfico. Só assim será possível pôr fim ao ciclo vicioso drogas que financiam os terroristas e que protegem traficantes”, afirmou Costa. “Gostaria de pedir apoio às forças da OTAN para destruir os laboratórios de heroína, acabar com feiras de ópio ao ar livre e comboios que carregam a droga. Os grandes comerciantes ilegais precisam enfrentar a justiça. Os países da coalizão precisam dar à OTAN os recursos e as obrigações necessárias”, acrescentou o Diretor Executivo do UNODC.
A área de cultivo de ópio no Afeganistão cresceu 59% comparada ao ano passado, alcançando uma área de 165 mil hectares em 2006. A produção de ópio bateu o recorde de 6.100 toneladas – um aumento de 49% comparado com os índices de 2005. O Afeganistão é o maior fornecedor de ópio do mundo.
Somente seis das 34 províncias do país estão livros do ópio. A produção caiu em oito províncias, principalmente no Norte, a região mais estável. Em todo o país, o número de pessoas envolvidas na produção de ópio aumentou quase um terço. Hoje são 2.9 milhões de afegãos envolvidos com o ópio, o que representa 12,6% da população total. “O lucro com a safra deste ano vai ser de mais de 3 bilhões de dólares, enriquecendo um punhado de criminosos e autoridade corruptas”, disse Costa. “O dinheiro também vai levar o resto do Afeganistão a um poço sem-fundo, de destruição de desespero”, acrescentou.
Mais ópio no mercado mundial, mais problemas de saúde
O Diretor Executivo do UNODC alertou aos países que consomem o ópio do Afeganistão, que o salto na produção afegã será fonte de overdoses quando a heroína atingir o mercado de usuários em 2007. “Nossa experiência mostra que esta gigantesca oferta de heroína não leva à diminuição dos preços, mas a doses mais puras da droga. Isso significa – certamente – mais overdoses”, disse Costa. “Temo que quando a heroína chegar aos consumidores, vai matar ainda mais do que as 100 mil pessoas já mortas por overdose no passado recente”, alertou Costa.
Soluções viáveis
Para dar conta do aumento na produção do ópio será necessária uma ação conjunta de afegãos e da comunidade internacional que inclua:
- Fazer com que produtores pensem duas vezes antes de plantar ópio neste outono no hemisfério norte
- Combinar o incentivo de ajuda internacional para o desenvolvimento com o compromisso de erradicar as plantações ilegais. “O objetivo deve ser dobrar o número de províncias livres no ano que vem, e repetir o feito novamente em 2008. É ambicioso. Mas é viável”, disse Costa.
- Aumentar a ajuda financeira voltada ao desenvolvimento. “Os Talibãs chegam a oferecer o dobro do salário de um trabalhador no plantio de ópio. Isso mostra que a ajuda financeira deve aumentar e deve chegar mais rapidamente aos afegãos”, disse Costa.
- Fazer programas de ajuda financeira condicionada a cláusulas de controle do ópio. Quanto mais vigorosamente os líderes das províncias e dos distritos se comprometerem a eliminar o ópio e controlar a corrupção, melhor vai ser a chegada da ajuda financeira externa. Isso vai ajudar produtores pobres e também vai assegurar aos ocidentais que pagam impostos sobre o destino da ajuda humanitária que seus governos enviam. “Se perdermos esse apoio financeiro, os insurgentes terão uma oferta ilimitada de soldados e nenhum recurso estará disponível para combatê-los”, alertou o Diretor do UNODC.
- Levar criminosos a julgamento. É crucial que o governo afegão persiga os traficantes de drogas – e as pessoas envolvidas em corrupção – para poder preencher os 100 leitos da mais nova prisão de segurança máxima, próxima à capital Cabul, em Pul-I-Charki. A captura e redistribuição de artigos ilícitos, inclusive terras e casas, vai reforçar a credibilidade do governo e o apoio popular.
- Incentivar os vizinhos do Afeganistão a controlar o fluxo de voluntários de guerra, de armas e dinheiro para os insurgentes, bem como os produtos químicos necessários para produzir heroína.
- Controlar o consumo de heroína no Ocidente. Os países da coalizão são os maiores consumidores da heroína do Afeganistão e precisam controlar a demanda da droga em seus territórios.
Soluções inviáveis
O Diretor Executivo do UNODC disse que a proposta aparentemente tentadora de transformar o ópio ilegal em morfina para fins médicos não vai curar todos os males. Teria que levar pelo menos uma geração para que o Afeganistão possa garantir a segurança do comércio legal de morfina. Além disso, não há falta de morfina medicinal no mercado, e o preço do ópio ilícito é cinco vezes mais caro que a droga usada para fins de saúde. “Não há fórmula mágica para salvar o Afeganistão”, disse Costa. “Precisamos, sim, insistir na implementação de uma política afegã para o controle de drogas, voltada ao desenvolvimento do país, à segurança nacional e à boa governança”, acrescentou o Diretor do UNODC.
Fonte, http://www.unodc.org/unodc/index.html, UNDOC.
Consultar Executive Summary da Pesquisa sobre o Ópio no Afeganistão 2006, nova publicação do UNODC.

Kofi Annan:" o 11 de Setembro foi ataque contra a humanidade"

Declaração do Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, no quinto aniversário dos ataques de 11 de Setembro de 2001

Nova York 11.09.2006

Os ataques de 11 de Setembro de 2001 atingiram nossa essência, porque foram um ataque contra a humanidade. Hoje, nosso pensamento e nossas preces estão com as vítimas e com todos aqueles que perderam seres queridos na tragédia. As Nações Unidas lembram, junto com os nova-iorquinos, a profunda ferida que foi infringida nesta maravilhosa cidade – a cidade que tem sido uma ótima anfitriã para todos nós nas últimas cinco décadas. E lembramos também todos aqueles que perderam a vida em outros atos de terrorismo ao redor do mundo.
A adoção, sexta-feira passada, pela Assembléia Geral das Nações Unidas, da Estratégia Global para Combater o Terrorismo, envia a clara mensagem de que o terrorismo é inaceitável, não importa quem o cometa, não importam os motivos. Ela sublinha a decisão de todos os Governos de tomarem ações concretas para discutir as condições que levaram a expansão do terrorismo, para prevenir e combater o terrorismo em todas suas formas e apoiar a capacidade individual e coletiva dos Estados e das Nações Unidas para fazê-lo – tendo a certeza, ao mesmo tempo, de que os direitos humanos estão sendo respeitados.
Peço a todos os Estados-Membros que honrem as vitimas do terrorismo em todos os lugares, tomando urgentemente ações para implementar todos os aspectos da Estratégia. Desta forma, demonstrarão a firme determinação da comunidade internacional para derrotar o terrorismo.
Kofi A. Annan
Secretário-Geral das Nações Unidas

Fonte: ONU-Brasil Boletim Diário nº 95

Sunday, September 03, 2006

UNEP - United Nations Environment Network

"a global portal to authoritative environmental information based on themes and regions."
Link,http://www.unep.net/, consultado a 3 de Setembro de 2006.

GENI - Global Energy Network Institute

"Global Energy Network Institute was founded in 1986 by Peter Meisen to investigate the idea of Dr. R. Buckminster Fuller, proposing a global electric energy grid as the number one priority to solve many of the world's most pressing problems. In 1991, GENI was incorporated in San Diego, California, USA as a 501(c)(3) non-profit corporation.GENI's mission is to accelerate the attainment of optimal, sustainable energy solutions in the shortest possible time for the peace, health and prosperity of all.(...)"
Link,http://www.geni.org/globalenergy/issues/global/index.shtml, consultado a 3 de Setembro de 2006.

WBCSD - World Business Council for Sustainable Development

"The World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) brings together some 180 international companies in a shared commitment to sustainable development through economic growth, ecological balance and social progress. Our members are drawn from more than 30 countries and 20 major industrial sectors. We also benefit from a global network of 50+ national and regional business councils and partner organizations.
Our mission is to provide business leadership as a catalyst for change toward sustainable development, and to support the business license to operate, innovate and grow in a world increasingly shaped by sustainable development issues.
Our objectives include:
Business Leadership - to be a leading business advocate on sustainable development;
Policy Development - to help develop policies that create framework conditions for the business contribution to sustainable development;
The Business Case - to develop and promote the business case for sustainable development;
Best Practice - to demonstrate the business contribution to sustainable development and share best practices among members;
Global Outreach - contribute to a sustainable future for developing nations and nations in transition."
Fonte,http://www.wbcsd.ch/templates/TemplateWBCSD5/layout.asp?MenuID=1, cinsultado a 3 de Setembro de 2006
Link
World Business Council For Sustainable Development at Directory Resources