Sunday, December 21, 2008

Desenvolvimento Humano e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

O conceito de Desenvolvimento Humano é a base do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicado anualmente, e também do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ele parte do pressuposto de que para aferir o avanço de uma população não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.
Esse enfoque é apresentado desde 1990 nos RDHs, que propõem uma agenda sobre temas relevantes ligados ao desenvolvimento humano e reúnem tabelas estatísticas e informações sobre o assunto. A cargo do
PNUD, o relatório foi idealizado pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq (1934-1998). Atualmente, é publicado em dezenas de idiomas e em mais de cem países.

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
O objetivo da elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano é oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano
Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. Não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver".
Além de computar o PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de compra da moeda de cada país, o IDH também leva em conta dois outros componentes: a longevidade e a educação. Para aferir a longevidade, o indicador utiliza números de expectativa de vida ao nascer. O item educação é avaliado pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino. A renda é mensurada pelo PIB per capita, em dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina as diferenças de custo de vida entre os países). Essas três dimensões têm a mesma importância no índice, que varia de zero a um.
Apesar de ter sido publicado pela primeira vez em 1990, o índice foi recalculado para os anos anteriores, a partir de 1975. Aos poucos, o IDH tornou-se referência mundial. É um índice-chave do
s Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas e, no Brasil, tem sido utilizado pelo governo federal e por administraçõ Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), que pode ser consultado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, um banco de dados eletrônico com informações sócio-econômicas sobre os 5.507 municípios do país, os 26 Estados e o Distrito Federal.

Frase: "Devo reconhecer que não via no início muito mérito no IDH em si, embora tivesse tido o privilégio de ajudar a idealizá-lo. A princípio, demonstrei bastante ceticismo ao criador doRelatório de Desenvolvimento Humano, Mahbub ul Haq, sobre a tentativa de focalizar, em um índice bruto deste tipo - apenas um número -, a realidade complexa do desenvolvimento e da privação humanos. (...) Mas, após a primeira hesitação, Mahbub convenceu-se de que a hegemonia do PIB (índice demasiadamente utilizado e valorizado que ele queria suplantar) não seria quebrada por nenhum conjunto de tabelas. As pessoas olhariam para elas com respeito, disse ele, mas quando chegasse a hora de utilizar uma medida sucinta de desenvolvimento, recorreriam ao pouco atraente PIB, pois apesar de bruto era conveniente. (...) Devo admitir que Mahbub entendeu isso muito bem. E estou muito contente por não termos conseguido desviá-lo de sua busca por uma medida crua. Mediante a utilização habilidosa do poder de atração do IDH, Mahbub conseguiu que os leitores se interessassem pela grande categoria de tabelas sistemáticas e pelas análises críticas detalhadas que fazem parte do Relatório de Desenvolvimento Humano."
Amartya Sen, Prêmio Nobel da Economia em 1998, no prefácio do RDH de 1999.

Link,
http://www.pnud.org.br/idh/, consultado a 20 de Dezembro de 2008.

Monday, December 15, 2008

UNICEF Kids

UNICEF Kids traz informações sobre as crianças para as crianças

(...) O site tem informações sobre os direitos de cada criança e adolescente, como saúde, educação, igualdade, proteção. Tem também testes, vídeos, enquetes, fóruns, curiosidades, papéis de parede e cartões para você mandar para os seus amigos e a sua família.
Acreditamos que conhecer os seus direitos e saber mais sobre a vida das crianças brasileiras e do resto do mundo é, além de divertido, muito importante para fazer valer o que está escrito nas leis.
E, mais do que ninguém, você é parte importante na construção dessa história.
Bem-vind@ ao UNICEF Kids!
Link,http://www.unicefkids.org.br/, consultado a 13 de Dezembro de 2008.

Thursday, December 11, 2008

The Universal Declaration of Human Rights 1948-2008

Human Rights Day - Dignity and Justice fopr all of us

"On this Human Rights Day, it is my hope that we will all act on our collective responsibility to uphold the rights enshrined in the Universal Declaration. We can only honour the towering vision of that inspiring document when its principles are fully applied everywhere, for everyone." Video
Secretary-General Ban Ki-moon

"We must work for the full implementation of human rights on the ground in a way that affects and improves the lives of the men, women and children who are all entitled, regardless of their race, sex, religion, nationality, property or birth, to realization of each and every right set forth in the Universal Declaration." Video
High Commissioner for Human Rights, Navanethem Pillay


Schedule of Events for Human Rights Day 10 December, 2008at UN Headquarters in New York
On Human Rights Day, 10 December, 2007 the Secretary-General launched a year-long campaign during which all parts of the United Nations family took part in the lead up to the 60th anniversary of the
Universal Declaration of Human Rights (UDHR) on Human Rights Day 2008. With more than 360 language versions to help them, UN organizations around the globe used the year to focus on helping people everywhere to learn about their human rights. The UDHR was the first international recognition that all human beings have fundamental rights and freedoms and it continues to be a living and relevant document today. The theme of the campaign, “Dignity and justice for all of us,” reinforces the vision of the Declaration as a commitment to universal dignity and justice and not something that should be viewed as a luxury or a wish-list.

Link,
http://www.un.org/events/humanrights/2008/, consultado a 10 de Dezembro de 2008.

Refugiados - Exílio duradouro

Refugiados afegãos fazem fila para buscar água no campo em New Shamshatoo, Paquistão. ©UNHCR/C.Shirley

Refugiados são o símbolo de nossos tempos turbulentos. A cada novo conflito que se inicia, jornais e televisões em todo o mundo são tomados por imagens de multidões se movimentando, fugindo dos seus próprios países com a roupa do corpo e poucas coisas que podem carregar. Quem sobrevive a esta jornada depende da boa vontade de países vizinhos em abrir suas portas e da habilidade de organizações humanitárias em prover comida, abrigo e atenção básica.

Mas o que acontece quando o êxodo termina, os jornalistas vão embora e o mundo volta sua atenção para a próxima crise? Na maioria dos casos, os refugiados são deixados para trás, obrigados a gastar os melhores anos de suas vidas em campos e acampamentos miseráveis, expostos a todos os tipos de perigos e com sérias restrições sobre seus direitos e liberdades.

O problema das situações prolongadas de refúgio atingiu proporções enormes. De acordo com recentes estatísticas do
ACNUR, cerca de seis milhões de pessoas têm vivido no exílio por cinco anos ou mais - sem contar os mais de quatro milhões de refugiados palestinos. Mais de 30 situações como esta são encontradas no mundo, a grande maioria em países da África e da Ásia que sofrem para atender as necessidades dos seus próprios cidadãos.

Muitos desses refugiados estão, na prática, presos nos campos e nas comunidades onde estão acomodados. Não podem voltar casa porque seus países de origem – Afeganistão, Iraque, Myanmar, Somália e Sudão, por exemplo – estão em guerra ou afetados por sérias violações dos direitos humanos. Na maioria dos casos, as autoridades dos países de refúgio não permitem a integração local nem concedem cidadania. Apenas uma pequena parcela consegue ser reassentada na Áustrália, Canadá, Estados Unidos ou outro país desenvolvido.

Durante longos anos no exílio, esses refugiados são confrontados com uma vída difícil. Em alguns casos, não têm liberdade de movimento ou acesso à terra, e não podem procurar trabalho. O tempo passa, e a comunidade internacional perde o interesse nessas situações. O financiamento seca, e serviços essenciais como educação e saúde ficam estagnados e se deterioram.

Espremidos em acampamentos lotados, sem renda e sem o que fazer para ocupar seu tempo, esses refugiados são afetados por todas as doenças sociais, incluindo prostituição, estupro e violência. Não é de se estranhar que, mesmo com todas as restrições, muitos assumem o risco de se mudar para áreas urbanas ou migrar para outro país, colocando-se nas mãos perigosas de traficantes de pessoas.

Meninas e meninos refugiados sofrem enormemente nestas circunstâncias. Uma proporção crescente dos exilados do mundo nasceram e cresceram no ambiente artificial de um campo de refugiados, seus pais sem condições de trabalhar e, em muitos casos, dependentes de escassas rações fornecidas por agências internacionais de ajuda. E mesmo se a paz retorna a seus países de origem, esses jovens voltarão para uma “terra natal” que nunca viram e onde não podem sequer falar a língua local.

Considero intolerável que o potencial humano de tantas pessoas está sendo desperdiçado durante seu tempo em exílio. É imperativo que medidas sejam tomadas para encontrar uma solução para essa triste situação.

Primeiro, é necessário um esforço concertado para deter os conflitos armados e as violações de direitos humanos que obrigam as pessoas a deixar seus países e viver como refugiados. Neste aspecto, a
ONU tem um papel particularmente importante, como mediadora, negociadora, por meio do estabelecimento de forças de paz ou punindo os culpados por crimes de guerra.

Segundo, mesmo que o financiamento esteja escasso por causa da atual crise financeira, todo esforço deve ser feito para melhorar as condições dos refugiados em exílio prolongado, estejam vivendo em acampamentos, nas cidades ou na zona rural. É preciso priorizar o fornecimento de meios de vida, educação e treinamento. Com esses recursos à disposção, os refugiados terão uma vida mais produtiva e recompensadora, podendo preparar seu futuro - onde quer que seja.

Finalmente, mesmo sabendo as situações prolongadas de refúgio não serão resolvidas levando todas as pessoas para países desenvolvidos, as nações mais ricas devem reassentar parte dessa população, principalmente as pessoas com maior risco de segurança e bem estar, demonstrando sua solidariedade com os países que abrigam grande números de refugiados.

Os problemas dos refugiados são responsabilidade da comunidade internacional, e só são efetivamente enfrentados com cooperação e ações coletivas.

Devemos assegurar que a assistência dada aos resultados também beneficiam as populações locais. Devemos encorajar a comunidade internacional a apoiar adequadamente os países dispostos a naturalizar refugiados e dar cidadania a eles.

E devemos estabelecer abordagens mais efetivas para o retorno e reintegração de refugiados em seus países de origem, fazendo com que se beneficiem e contribuam para os processos de construção da paz.

António Guterres é o Alto Comissário da ONU para Refugiados, chefe do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) e ex-Primeiro Ministro de Portugal
.

Fonte,
http://www.acnur.org/t3/portugues/paginas/dialogo2008/exilio-duradouro-por-antonio-guterres/, consultado a 10 de Dezembro de 2008.

Monday, December 01, 2008

Dhaka Project

Maria Conceiçao founder of the Dhaka Project

Dhaka Project

Maria do Céu da Conceição é uma hospedeira de bordo, de 29 anos, natural de Portugal, que trabalha para a Emirates Airlines e vive no Dubai. Em 2005, numa das viagens a Dhaka, a capital do Bangladesh, ficou impressionada com o nível de pobreza e decidiu que tinha de fazer algo, tendo começado a ajudar crianças de um bairro muito pobre da capital. Nas repetidas idas a Dhaka, Maria, no seu tempo livre, criou um pequeno grupo humanitário: o Dhaka Project.
For more info, e-mail maria_conceicao@yahoo.com

Sunday, November 30, 2008

Médecins du Monde



(...)Qui est Médecins du Monde ?
Médecins du Monde est une association de solidarité internationale qui s’appuie sur l’engagement de ses membres (professionnels de la santé) pour porter secours, depuis plus de 20 ans, aux populations les plus vulnérables dans le monde et en France.
Soigner
La première mission de Médecins du Monde est de soigner. Les volontaires de l’association s’engagent à venir en aide à toutes les populations vulnérables : les victimes de catastrophes naturelles, de famines, de maladies (endémies ou épidémies, notamment le sida), victimes de conflits armés, de violences politiques, réfugiés, déplacés, peuples minoritaires, enfants des rues, usagers de drogues et tous les exclus des soins.
Témoigner
Nous savons qu’il n’y a pas de guérison sans justice, pas de secours durables sans lois sociales.Pour être efficace, la mission de Médecins du Monde va au-delà du soin : à partir de sa pratique médicale, et en toute indépendance, Médecins du Monde témoigne des entraves à l’accès aux soins, des atteintes aux droits de l’homme et à la dignité. L’association engage le dialogue avec les politiques pour améliorer la situation des populations civiles. Médecins du Monde se bat contre l’injustice sous toutes ses formes. D’où qu’elle vienne.
Différents types de missions
Les actions de Médecins du Monde à l'étranger : les différents types de missions
Urgence :
La mission d'urgence se définit par l'engagement d'une aide permettant de satisfaire les besoins essentiels à la survie des populations en détresse.
Crise :
La crise est une rupture contextuelle ayant des incidences médicales fortes sur les populations. On distingue 4 types de crises : sanitaires (sida, épidémies), politiques génératrices de violences (Afghanistan, Irak, Guinée...), économiques génératrices d'entraves à l'accès aux soins (maquilas, accès aux ARV) et environnementales (nucléaires...).
Long terme :
La mission de long terme permet d'apporter des solutions durables aux conséquences de la misère sur la santé.
Des principes d'action rigoureux
Cycle de vie d'une mission
Créer une nouvelle mission, financer le projet, suivre et contrôler sa mise en œuvre ; enfin, savoir aussi partir… à chaque étape correspond une série de règles et de principes.
Mission exploratoire
Une nouvelle mission de Médecins du Monde est précédée d’une évaluation sur le terrain, domaine dans lequel l’association a développé une expertise approfondie. Si la décision d’intervenir est prise, le comité de direction nomme un responsable de mission qui définit les orientations d’action médicale et de témoignage, la durée, les critères de préparation et d’arrêt de la future mission. En cas d’extrême urgence, la phase exploratoire peut être supprimée.
Lancement et financement de la mission
Le responsable de la mission (médecin bénévole résidant en France, ayant une bonne expérience de terrain) fixe les objectifs de la mission, la fréquence des évaluations et les indicateurs de pilotage. En relation avec les services du siège, il constitue son équipe et désigne le coordinateur de la mission sur place.Pour les missions d’urgence, l’intervention s’appuie d’abord sur les fonds privés dont dispose l’association. Puis le desk (service chargé du suivi du projet depuis le siège) cherche un relais financier auprès des bailleurs internationaux, des entreprises ou des collectivités territoriales.
Déroulement
Le responsable de la mission et le desk suivent les rapports d’activité (hebdomadaires pour les missions d’urgence ; mensuels pour les missions de développement). Ils se rendent régulièrement sur le terrain pour évaluer et adapter, si nécessaire, l’action aux conditions dans lesquelles se déroule le projet. C’est au vu de leurs rapports que les décisions d’inflexion ou d’arrêt de la mission sont prises par le comité de direction de Médecins du Monde. Le suivi financier de la mission est assuré mensuellement à partir des informations fournies par l’administrateur.
Désengagement
Une mission, quelle soit d’urgence ou de developpement, doit pouvoir se conclure. L’association prépare les conditions de son départ très en amont. La fermeture d’une mission de Médecins du Monde obéit à une procédure rigoureuse. Elle prévoit une information précoce des bénéficiaires et des partenaires locaux, des transferts de compétences auprès des acteurs locaux, la gestion du matériel. Une évaluation systématique mesure l’efficacité de la mission, à l’aune des objectifs fixés à l’origine et de la pérennité de son action locale. Ce debriefing contribue à la capitalisation de l’expérience au sein de Médecins du Monde.
Bénévoles, volontaires : les ressources de l’engagement
Toutes les missions de Médecins du Monde reposent sur l’engagement de volontaires et de bénévoles : médecins, infirmières, laborantins, psychologues, juristes, administrateurs, logisticiens... L’implication des membres du corps médical et paramédical correspond à un véritable choix professionnel et éthique.
La communication en continu
Parce que Médecins du Monde a mis le témoignage au cœur de son projet, la communication est une donnée essentielle des missions. Information des donateurs, de la presse, des acteurs institutionnels…,le service communication est constamment en mesure d’informer les partenaires de Médecins du Monde des derniers développements sur le terrain.
Logistique : réactivité et qualité
La logistique gère les achats de médicaments, consommables et matériel médical, de produits d'aide d'urgence (couvertures, tentes...), de véhicules, matériel de télécommunications. Elle s'occupe également de l'acheminement de ces produits. Pour cela, elle dispose de plusieurs entrepôts (à Roissy pour le matériel non-médical et chez MSF logistique à Bordeaux pour le matériel médical), où sont stockés une quantité suffisante de kits d'intervention et de produits, permettant de répondre à différents types de catastrophe, et de faire partir en urgence du matériel (en moins de 48 heures). La logistique offre également un support technique aux équipes le terrain. Pour le reste des achats, elle applique une gestion de flux tendus, et sélectionne pour cela des fournisseurs en France comme à l'étranger, satisfaisant aux critères de compétitivité, réactivité, et qualité. Chaque commande fait l’objet d’une demande de devis auprès des différents fournisseurs, voire d’un appel d’offre. (...).
Fonte, Médicins du Monde
Link,http://www.medecinsdumonde.org/fr/nos_missions,consultado a 29 de Novembro de 2008.

Saturday, November 29, 2008

Financing for Development | Civil Society Engagement

Civil Society Draft Declaration Delivered to the Official Review Conference on Financing for Development
We, the members of more than 250 civil society organizations and networks from around the world gathered before the official Review Conference on Financing for Development in Doha, Qatar, 25 – 27 November 2008 under the theme "Investing in people centered development". We reviewed the implementation of the Monterrey Consensus and discussed pressing new challenges and debated possibilities for innovative financing. The Monterrey conference emerged out of a financial crisis in Asia and Latin America in the 1990s. But it was also guided by a perceived crisis in development: the need to examine the shortfall in resources required for countries to achieve international agreed development goals including Millennium Development Goals (MDGs) and to cut the number of people living in extreme poverty by half by 2015, improve social conditions such as health and education, employment, raise living standards, support gender equality and women's empowerment, and protect the environment. Read full text here.

Civil Society Benchmarks Document
Since the 2002 Monterrey Conference, financial flows to support the achievement of the Millennium Development Goals (MDGs) and other internationally agreed goals, especially in the South have remained grossly inadequate, unpredictable, and volatile. The rapid growth of global capital flows has not automatically led to a corresponding increase in means available for poverty eradication and decent work. Worse, recurrent crises and dynamics in the international financial system have had grave consequences for many developing countries. The political conditions for creating an enabling environment for development, linked to the six thematic areas of the Monterrey Consensus, have, by and large, not materialized... Read the full text

Civil Society Key Recommendations
Analyses carried out by civil society organizations for the review process on Financing for Development (FfD) highlight the fact that governments are facing a double challenge at the up-coming FfD Conference in Doha: On the one hand, they have to find ways of substantially increasing the transfer in real terms of public resources to the South, while ensuring that public revenue is generated and mobilised for poverty eradication, decent work, achieving gender equality, and improving the livelihoods of the population. On the other hand, they have to agree to take steps to address the global imbalances and inappropriate economic and trade policies that are fuelling the current global crises in the food and energy sectors, and in the financial markets, and severely compromising development prospects for the countries of the South. For one, it has now become clear that agriculture, food security and food sovereignty need to be put back on to the development agenda. Further, the challenge of financing climate adaptation and mitigation must be addressed. In this regard, international agreements must be based on the principle of additionality in relation to already promised resources for development. Read the full key recommendations (...).
Link,http://www.ffdngo.org/, consultado a 29 de Novembro de 2008

International Conference on Financing for Development

Doha, Qatar, 29 November - 2 December 2008

General Assembly resolution 62/187 mandates the Follow-up International Conference on Financing for Development to "assess progress made, reaffirm goals and commitments, share best practices and lessons learned and identify obstacles and constraints encountered, actions and initiatives to overcome them and important measures for further implementation, as well as new challenges and emerging issues".

News and Press Releases
29 November 2008
The Secretary-General remarks at event for global sport fund for youth
29 November 2008
The Secretary-General remarks to the United Nations advisory group on inclusive financial sectors
29 November 2008
Taxes provide platform for sustainable development, round table on domestic resource mobilization told
29 November 2008 Secretary-General opens follow-up conference in Doha with call for boldness, will to lead in ‘taming’ global economic turmoilGeneral Assembly President Says Transformation of ‘Faltering’ Economic, Financial System Is Moral Duty as Emir of Qatar Calls Development ‘Umbrella of Peace’
29 November 2008
Secretary-General calls for genuine, ‘elastic multilateralism’ to tackle global challenges simultaneously
More UN press releases »
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External press coverage »

Documents
Note by the President of the General Assembly on the draft outcome document of the Conference (A/CONF.212/3/REV.1)
A
C
E
F
R
S
Note by the President of the General Assembly on the draft outcome document of the Conference (A/CONF.212/3)
Organizational and procedural matters for the Follow-up International Conference on Financing for Development to Review the Implementation of the Monterrey Consensus (A/CONF.212/4)
Information for participants (A/CONF.212/INF/1)
More documents »
Link,http://www.un.org/esa/ffd/doha/, consultado a 29 de Novembro de 2008.

Monday, November 03, 2008

The Human Development concept

Human Development is a development paradigm that is about much more than the rise or fall of national incomes. It is about creating an environment in which people can develop their full potential and lead productive, creative lives in accord with their needs and interests. People are the real wealth of nations. Development is thus about expanding the choices people have to lead lives that they value. And it is thus about much more than economic growth, which is only a means —if a very important one —of enlarging people’s choices.
Fundamental to enlarging these choices is building human capabilities —the range of things that people can do or be in life. The most basic capabilities for human development are to lead long and healthy lives, to be knowledgeable, to have access to the resources needed for a decent standard of living and to be able to participate in the life of the community. Without these, many choices are simply not available, and many opportunities in life remain inaccessible.

"The basic purpose of development is to enlarge people's choices. In principle, these choices can be infinite and can change over time. People often value achievements that do not show up at all, or not immediately, in income or growth figures: greater access to knowledge, better nutrition and health services, more secure livelihoods, security against crime and physical violence, satisfying leisure hours, political and cultural freedoms and sense of participation in community activities. The objective of development is to create an enabling environment for people to enjoy long, healthy and creative lives."
Mahbub ul Haq
Founder of the Human Development Report

This way of looking at development, often forgotten in the immediate concern with accumulating commodities and financial wealth, is not new. Philosophers, economists and political leaders have long emphasized human wellbeing as the purpose, the end, of development. As Aristotle said in ancient Greece, “Wealth is evidently not the good we are seeking, for it is merely useful for the sake of something else.”
In seeking that something else, human development shares a common vision with human rights. The goal is human freedom. And in pursuing capabilities and realizing rights, this freedom is vital. People must be free to exercise their choices and to participate in decision-making that affects their lives. Human development and human rights are mutually reinforcing, helping to secure the well-being and dignity of all people, building self-respect and the respect of others.

Link,
http://hdr.undp.org/en/humandev/, consultado a 2 de Novembro de 2008

United Nations Development Programme UNDP

Capacity development is the key to sustainable human development. Without an enabling environment, efficient organizations and a dynamic human resource base, countries lack the foundation to plan, implement and review their national and local development strategies and promote human development. Read more about UNDP's programmes .

Download the UNDP Annual Report 2008


Link,
http://www.undp.org/, consultado a 2 de Novembro de 2008

Sunday, July 27, 2008

60º. aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Adira à campanha


Em 2008 celebra-se o 60º. aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Associe-se à campanha da ONU para comemorar este aniversário ao longo de todo o ano. (...). Trabalhe em parceria connosco e inicie no seu país um dos projectos já anunciados no sítio http://www.knowyourrights2008.org/. (...).

Link,http://html.knowyourrights2008.org/pt/, consultado a 27 de Julho de 2008.

Monday, March 31, 2008

REAPN - Rede Europeia Anti-Pobreza / Portugal

A Rede Europeia Anti Pobreza / Portugal - REAPN representa em Portugal a European Anti Poverty Network (EAPN), desde a sua fundação, em 1990. A EAPN é uma associação sem fins lucrativos (ASBL), sediada em Bruxelas, estando representada em cada um dos Estado - Membro da U.E. por Redes Nacionais. A REAPN é uma entidade sem fins lucrativos, reconhecida como Associação de Solidariedade Social, de âmbito nacional, tendo sido constituída notoriamente a 17 de Dezembro de 1991. Em 1995, é reconhecida, pelo Instituto de Cooperação Portuguesa, como Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD).(...).
Link,http://www.reapn.org/index.php, consultado a 31 de Março de 2008.

EAPN - European Anti Poverty Network

EAPN

(...) EAPN is a representative network of non-governmental organisations (NGOs) and groups involved in the fight against poverty and social exclusion in the Member States of the European Union. EAPN is supported by the European Commission (...).
Link,http://www.eapn.eu/

Commission of the European Communities consultation on Active Inclusion